Segundo se
conta, desde a adolescência Einstein refletia sobre algumas questões para as
quais as respostas dadas pela física da sua época não o satisfaziam. Uma delas,
conhecida como "o espelho de Einstein", era a seguinte: se uma pessoa
pudesse viajar com a velocidade da luz, segurando um espelho a sua frente, não
poderia ver a sua imagem, pois a luz que emergisse da pessoa nunca atingiria o
espelho. Para Einstein, essa era uma situação tão estranha que deveria haver
algum princípio ou lei física ainda desconhecida que a "impedisse" de
ocorrer. Mais tarde, a Teoria da Relatividade Restrita formulada pelo próprio
Einstein mostrou que essa situação seria:
a) impossível, porque a
velocidade da luz que emerge da pessoa e se reflete no espelho não depende da
velocidade da pessoa, nem da velocidade do espelho.
b)
impossível, porque a luz refletida pelo espelho jamais poderia retornar ao
observador, estando no mesmo referencial.
c) possível,
porque a pessoa e o espelho estariam num mesmo referencial e, nesse caso, seriam
válidas as leis da física clássica que admitem essa situação.
d) possível,
porque a luz é composta de partículas, os fótons, que nesse caso permanecem em
repouso em relação à pessoa e, portanto, nunca poderiam atingir o espelho.
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